sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Línguas
As línguas são
poemas condensados
na boca de mulheres,
homens
e crianças.
Rolam suavemente
pelo vento,
pela suavidade langorosa das palavras,
contando a história dos tempos
e os tempos da história.
E com elas cantam as pessoas,
fragmentos de sonhos caídos
do espaço.
Poeira de estrelas,
átomos de luz e sombra.
E com elas se constrói o infinito,
cantando,
pois só os sons mais puros
podem alegrar o Universo,
ou melhor,
este planeta pulsante que desliza
por um sistema onde pulula
o vazio, a matéria e a luz apenas.
poemas condensados
na boca de mulheres,
homens
e crianças.
Rolam suavemente
pelo vento,
pela suavidade langorosa das palavras,
contando a história dos tempos
e os tempos da história.
E com elas cantam as pessoas,
fragmentos de sonhos caídos
do espaço.
Poeira de estrelas,
átomos de luz e sombra.
E com elas se constrói o infinito,
cantando,
pois só os sons mais puros
podem alegrar o Universo,
ou melhor,
este planeta pulsante que desliza
por um sistema onde pulula
o vazio, a matéria e a luz apenas.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
O Poema
“Não te deixes prender aos preceitos da Rima,
Deixa o verbo correr, livremente, à vontade,
e deixa-o procurar o pomo de verdade,
que tanto anima,
a sua ânsia de viver e progredir.”
Excerto do poema Exortação de António Vicente Campinas
O Poema é um conto dançante.
Manejando as palavras como os tecelões manejam a seda, o Poema constrói música, enredando-a suavemente à volta da história que tem de ser contada, modificando-a e metamorfoseando-a até atingir um nível de elegância e sensualidade que sublime e harmonize a força original.
Porque um poema, como um conto, começa sempre numa frase, num rascunho de uma ideia ou pedra basilar que consolide todo o poema.
Como uma árvore, o Poema necessita de raízes e tronco, sendo o primeiro a sua essência , ou apenas a vontade do autor ( onde o Poema se alimenta, e de quem o poema nasce) e o segundo a chave , o mastro em que todo o poema se sustêm (uma ideia, uma palavra, um odor, ou tom, que emana do poema, quando saboreado)
Muitos Poemas são gritos desesperados, outros danças aparentes, alguns apenas o sabor de uma tarde suave guardada nas palavras de quem o escreveu. Mas todos os poemas expressam uma ideia, mesmo que vaga, do autor e do ambiente onde o autor está, ou estava, inserido.
No entanto, como todas as obras de arte, um Poema tende a mascarar-se para quem o lê,pois ao ler, o indíviduo interage activamente com o Poema, não se deixa apenas estar sentado, acabando por reescrever mentalmente o poema de acordo com as suas próprias sensações e experiências.
Porque somos todos filhos da mesma cepa e as emoções são universais:
Mesmo depois de toda a evolução sofrida ao longo de gerações e gerações e gerações, cada um de nós continua a ter em si um vestígio dos primeiros seres humanos.
Não só dos seus medos e ilusões, mas também dos seus desejos e alegrias.
E, principalmente, da semente de imaginação que foi desabrochando ao longo dos tempos e das palavras.
Deixa o verbo correr, livremente, à vontade,
e deixa-o procurar o pomo de verdade,
que tanto anima,
a sua ânsia de viver e progredir.”
Excerto do poema Exortação de António Vicente Campinas
O Poema é um conto dançante.
Manejando as palavras como os tecelões manejam a seda, o Poema constrói música, enredando-a suavemente à volta da história que tem de ser contada, modificando-a e metamorfoseando-a até atingir um nível de elegância e sensualidade que sublime e harmonize a força original.
Porque um poema, como um conto, começa sempre numa frase, num rascunho de uma ideia ou pedra basilar que consolide todo o poema.
Como uma árvore, o Poema necessita de raízes e tronco, sendo o primeiro a sua essência , ou apenas a vontade do autor ( onde o Poema se alimenta, e de quem o poema nasce) e o segundo a chave , o mastro em que todo o poema se sustêm (uma ideia, uma palavra, um odor, ou tom, que emana do poema, quando saboreado)
Muitos Poemas são gritos desesperados, outros danças aparentes, alguns apenas o sabor de uma tarde suave guardada nas palavras de quem o escreveu. Mas todos os poemas expressam uma ideia, mesmo que vaga, do autor e do ambiente onde o autor está, ou estava, inserido.
No entanto, como todas as obras de arte, um Poema tende a mascarar-se para quem o lê,pois ao ler, o indíviduo interage activamente com o Poema, não se deixa apenas estar sentado, acabando por reescrever mentalmente o poema de acordo com as suas próprias sensações e experiências.
Porque somos todos filhos da mesma cepa e as emoções são universais:
Mesmo depois de toda a evolução sofrida ao longo de gerações e gerações e gerações, cada um de nós continua a ter em si um vestígio dos primeiros seres humanos.
Não só dos seus medos e ilusões, mas também dos seus desejos e alegrias.
E, principalmente, da semente de imaginação que foi desabrochando ao longo dos tempos e das palavras.
domingo, 17 de agosto de 2008
Para Breve
Na Língua, cálida, rolam os poemas que gostaria de escrever.
Mas os olhos, como estrelas, afastam-se em direcção ao infinito , à deriva, levando consigo todos os sonhos do mundo.
Breve, Breve
voltarão.
Mas os olhos, como estrelas, afastam-se em direcção ao infinito , à deriva, levando consigo todos os sonhos do mundo.
Breve, Breve
voltarão.
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