sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ode a uma Desconhecida

Há no tempo
apenas o teu sabor.
Apenas os teus sonhos cantantes.

O Mundo pendente no som das tuas palavras,
dos teus desejos.

Não o Mundo;
Eu.

Talvez nunca te saiba,
Talvez nunca existas
a não ser em mim.

Não me estás destinada,
porque não há Destino
nem karma
nem nada.


Mas de tanta gente,
de tantos olhos percorrendo o Horizonte,
Algum olhar há de se cruzar com o meu.






Variação em Prosa:Ode a Uma Desconhecida

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