domingo, 31 de janeiro de 2010

Lisboa

Poema sujeito a modificações

Li muito e aprendi pouco na tua voz

Como no dia claro,
Aquela vez em Lisboa em que ouvimos os gritos,
O ressoar da cidade, descendo íngreme até ao rio.

Lisboa é uma cidade bonita ao sol,
Pelo brilho das ruas brancas, do Tejo
Os eléctricos que passam de quarto em quarto de hora,
O dia caindo lentamente,
a luz.

E os poetas que passam,
anónimos,
correndo pela rua,
fugindo dos carros.

1 comentário:

Dr. Theamat disse...

Belíssimo! Existem muitos poetas anónimos a cada rosto estranho que se cruza com o nosso. Também e apenas um rosto só na multidão e o fervilhar de ideias por detrás de uma expressão vazia que esconde o poeta em cada um.