Tenho o sentido das palavras na palma da minha mão. É quente, reconfortante, como o cheiro do verão, dos restos de uma noite quente emanando do pavimento, como nas madrugadas em que o ar se levanta do asfalto, lembrando África e o céu azul.
Não sei que vozes ouço ao longe, além do ladrar dos cães e do vento que me desliza pela espinha, entre a pele e a carne. Só pode ser o mar, clamando e assobiando eternamente.
O mar está azul e o dia amanhece. Visto-me, como e saio para a rua, por entre os carros e o Tejo que serpenteia leve.
Criado:Sábado, 15 de Novembro de 2008, 17:52:36
Modificado: 17-07-09 23:55
Última correcção: 10-08-09 23:46
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