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Aliteração ou Poema Selvagem
Passo paciente pelo paredão de pedra
Sonhando sorridente sensações sem sol
E no ar alto da alvorada de algas e amendoeiras
Em flor frágil e flutuante fugindo febrilmente
Vejo vozes que voam com vontade
De chegar calmamente ao cais de cal e contos
Perdidos prazenteiros pelo porto
Em esgares esgazeados de ébano esmaecido
E maresia mole e migalhas e milhares de mundos
Despedaçados docemente
No orvalho
Matinal
E na brisa
Clara
E
Escura.
E os poetas portugueses perdem-se pela paisagem parada.
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